quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Estado de Minas e professores da rede estadual


Recebi o e-mail a seguir e resolvi publicá-lo dando notícias
aos professores em greve no Estado de Minas Gerais

O dia em que a ALMG tremeu nas bases com o grito de indignação dos educadores

Estava previsto que na parte da manhã de hoje, 29/06, aconteceria uma audiência pública na ALMG, para que o governo explicasse sobre a dívida do estado com a União.

Na verdade, é preciso que se diga, em alto e bom tom, que estado e governo federal deveriam realizar audiência pública para discutir a dívida que ambos têm conosco, educadores. Como eu não tenho espaço institucional para falar, exponho minhas idéias através deste blog. CONTINUA EM


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Violência contra professores

Até quando vamos assistir a alunos agredindo seus professores? Seja agressão física ou moral ou simplesmente a brincadeira inconsequente que não deixa a aula progredir. O professor e a escola têm dificuldades em lidar com essas situações. Transferir o aluno é a solução final, mas é uma solução? Que profissionais deveriam ser acrescentado ao corpo pedagógico das escolas para auxiliarem com esses problemas? A supervisão ficam tão assoberbada de tarefas de disciplina, que mal dá tempo de acompanhar seus professores. O antigo funcionário encarregado de olhar os corredores e pátios, seria um boa ajuda? Psicólogos, educadores sociais? Não sei o que dizer ou responder.
 E a família? Quantas vezes chamamos a família e essa está mais desestruturada que o aluno. Mães e pais desesperados afirmando que não conseguem mais ter autoridades sobre os filhos.
Sabemos que adolescentes são rebeldes, custosos, e querem a todo custo se imporem ao mundo. Errado isso? Acredito que não, mas a forma como está acontecendo é que nos preocupa. Não há um ideal por que lutar, os líderes são vazios e cantam canções que não levam a nada.
Pecou a geração passada?

domingo, 19 de junho de 2011

O docente no Estado de Minas Gerais

Beatriz da Silva Cerqueira - Coordenadora-geral do Sind-UTE/MG -  escreve sobre o docente do Estado de Minas Gerais. Tece comentários de como o governo estadual não cumpre o pagamento do piso salarial para os professores da rede estadual.
Ela afirma que


O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, em 6 de abril, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.167 que questionou, entre outras questões, a composição do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), instituído pela Lei Federal 11.738/08. O resultado desse julgamento é a definição da composição do piso salarial para os profissionais da educação. De acordo com a decisão do STF, ele corresponde ao vencimento básico inicial da carreira do professor de nível médio de escolaridade, excluídas quaisquer vantagens e gratificações, e deve ser aplicada uma proporção aos demais níveis e cargos da carreira
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Assim vão os professores mineiros ao encontro de seus ideais e lutas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Como o poder público trata o funcionalismo

Uma entrevista muito interessante sobre como o poder público trata seu funcionalismo. Interessante para ser vista neste tempos de greve

terça-feira, 14 de junho de 2011

A greve no cotidiano da escola

Uma greve divide o corpo docente de uma escola. Há aqueles que são a favor e a turma do contra, mas as preferências não param por aí, há a turma em cima do muro. Aqueles que olham para um lado, para o outro e não sabem o que decidir. Se o movimento parece forte, acabam se aderindo a ele, se estiver fraco passam a engrossar as fileiras contrárias. Isso é muito ruim para a categoria. A união  é muito frágil, as coisas cotidianas são mais importantes que as conquistas que poderão a vir a longo prazo. 

Somos formadores de opiniões, exemplos para uma juventude em formação. E por falar em juventude em formação essa que anda por aí parece meio perdida sem grandes sonhos. Parece que estamos falhando como exemplos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Greve de professores do Estado de Minas Gerais

Sou professora há quarenta anos. São quarenta anos de esperanças frustradas quanto à valorização do magistério. Ultimamente, a grande mídia, acusa com ênfase que o ensino vai mal por culpa de professores despreparados e pouco motivados. Como um professor pode continuar sua educação, aprimorar sua cultura, ler muitos livros e  se matricular em cursos de atualização e pós-graduação, em universidades de renome, com o salário que recebe?
 Um professor precisa correr de uma escola para outra, ainda fazer algum 'bico' para completar o orçamento familiar. Muitos são pais e mães de família e se veem preocupados em como garantir uma vida digna para os filhos. 
Professor não é mais modelo na sociedade. Qualquer aluno responde com muita certeza que seguirão qualquer profissão quando crescer, mas não querem ser professor. Prova disso é que os cursos de licenciaturas estão sendo fechados em quase todas as universidades e faculdades particulares.  
Até quando vamos tratar tão mal os responsáveis pela manutenção da formação básica de nosso país? 
Por que professores, cientistas, pesquisadores não ocupam na mídia o mesmo espaço de jogadores de futebol ou integrantes do Big Brother ou programas semelhantes?
A greve é um movimento em busca de soluções para problemas tão velhos como a história de nosso Brasil!
Saiba sobre a greve de professores de Minas Gerais